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ENTREVISTA A ALEXANDRE CASTILHO, DIRETOR GERAL DA HIDRO IBÉRICA

No âmbito de uma série de entrevistas destinadas aos principais players do mundo da mecanização agrária, e selecionando as empresas que consideramos mais capazes de nos fornecer informação detalhada, de interesse, rigorosa e que cativem a atenção do agricultor, começámos por entrevistar Alexandre Castilho, Diretor Geral da Hidro Ibérica.

 

Breve apresentação da empresa

A HIDRO IBÉRICA exerce a sua atividade de comercialização, montagem e assistência de sistemas de rega, desde 1988 em Portugal, Espanha, Angola e Moçambique. O seu forte posicionamento no mercado é, representativo da sólida experiência em soluções para a agricultura, não só pela gama de produtos comercializados – Pivots, Gota-a-Gota, Regas de Cobertura Fixas e Móveis, Máquinas de Rega a Drenagem – mas sobretudo, na prestação de serviços de consultoria para as áreas da Hidráulica e Regadio, Drenagem, Projeto, Comercialização, Montagem, Assistência Técnica Pós-Venda e implementação “Chave-na-mão” em Olival, Amendoal e Vinha. 

 

Tendo em conta o aumento da área de regadio em Portugal, como tem evoluído o negócio da sua empresa nos últimos anos?

A grande aposta é sempre na satisfação do Cliente. A Hidro Ibérica exerce a sua atividade em Portugal desde 1988 centrando-se, neste momento, nos projetos “Chave na Mão” para olival, amendoal, vinha e avelãs, sem descurar a instalação dos modernos Pivots da marca RKD, Centrais Fotovoltaicas, Coberturas, Drenagens e outros Sistemas de Rega. 

A experiência e campo de atuação acompanham o percurso completo, desde o início de um projeto até à montagem de Sistemas de Rega e à sua assistência técnica. Há uma tradição de apoio total aos Clientes, assumindo-os como parceiros de negócio e apostando, presentemente, na instalação de amendoal e olival nas modalidades de cultivo intensivo e superintensivo. 

Na última década, expandimos a gama de serviços à disposição do cliente, criando um conceito de “Chave na Mão”, que consiste em planear e executar tudo: projeto, rede de rega, mobilizações de solo, fornecimento de plantas e serviço de plantação. 

O Acompanhamento Agrícola é também uma área com destaque na empresa. Começa mesmo antes da instalação da cultura no campo e continua ao longo da vida útil desta, com visitas periódicas ao campo, colheita e estudo de solos e de material vegetal, recomendação nutricional, prevenção e controlo de pragas e doenças, estudo da flora silvestre e posterior recomendação de herbicidas e métodos de aplicação, bem como o apoio aos funcionários residentes na exploração, disponibilizando contacto telefónico permanente. 

O serviço, a prestar por técnicos especialistas com formação agronómica, garante um acompanhamento agrícola, estimulando desde o primeiro momento um relacionamento de proximidade entre o Técnico e o Cliente, que ultrapassa o simples aconselhamento, permitindo participar em conjunto na tomada de decisões sobre investimentos a realizar e apoio à comercialização do produto. 

A política da Hidro Ibérica consiste em satisfazer as expectativas dos Clientes em todos os pontos do processo, com o objetivo de minorar as preocupações dos agricultores, garantindo-lhes que existe um parceiro que lhes presta um apoio profissional e certificado em áreas mais sensíveis da sua atividade diária.

 

Que Novidades/Tecnologias vêm sendo implementadas nos seus produtos para garantir um regadio de qualidade aos seus clientes?

As novidades e tecnologias que a Hidro-Ibérica tem vindo a implementar residem maioritariamente na Agricultura de Precisão por forma a garantir aos nossos Clientes uma, cada vez maior, eficiência de rega.

Trata-se de um desafio interessante, com diversas perspetivas. A agricultura, nas suas mais variadas dimensões, tem tido e continuará a ter sempre uma importância vital para a sociedade. A necessidade de dar resposta a uma população, que se prevê que passe para os 9,8 mil milhões em 2050, impõe a este setor um vasto e complexo conjunto de desafios que, mesmo atualmente, ainda não estão minimamente respondidos.

Por um lado, as alterações climáticas e a escassez de água são duas das grandes preocupações do setor e representam dois desafios de resposta complexa. Neste âmbito, garantir o incremento da boa utilização do clima e da água, num cenário propício à sua degradação, exponencia o desafio. Por outro lado, este aumento significativo de população cria também uma elevada pressão no ambiente, pois implica uma superior utilização de solos, assim como gastos de água mais elevados e maior recurso a químicos, seja para garantir maiores rentabilidades ou para garantir uma superior resistência a doenças e pragas. 

De notar que o setor agrícola é frequentemente apontado como um dos maiores responsáveis por gastos/desperdícios de água, pela destruição da floresta, da biodiversidade e mesmo gerador de poluição. Como tal, gerar um aumento de produção significativo na agricultura, de forma viável, tendo em conta todas as condicionantes e dificuldades existentes, e sem que tal crie uma pressão insustentável no ambiente, impõe mudanças substanciais em toda a cadeia de valor agrícola, com especial foco para a tomada de decisão ao nível do processo produtivo. Esta é uma das prioridades e preocupações da Hidro Ibérica para as próximas décadas: produzir intensivamente, mas tentando sempre minimizar os impactos por forma a preservar os recursos para as gerações futuras. Trata-se de uma visão ambiental dentro de uma lógica económica.

Existe um reconhecimento geral de que as novas tecnologias desempenham um papel fundamental nesta mudança. Em concreto, é esperado que a aplicação de novas tecnologias permita alcançar uma maior eficiência produtiva, estabelecendo soluções de compromisso entre objetivos de maximização de produção física e de minimização de impacto ambiental. Dada a amplitude dos objetivos pretendidos, fica claro que os mesmos são ambiciosos, contudo, se conseguirmos alcançá-los, o impacto positivo na agricultura, em termos de serviços e operacionalidade, será de uma magnitude inigualável.

Este efeito positivo já é, em parte, uma realidade. Presentemente há, de uma forma mais ou menos generalizada, uma utilização das mais variadas soluções tecnológicas com o objetivo de proporcionar um melhor conhecimento e controlo de diversos fatores da produção e, consequentemente, uma maior produtividade, conciliada com menores custos e menores impactos ambientais. Este conceito, conhecido como Agricultura de Precisão, consiste na utilização do conhecimento detalhado possível da área de cultivo, nas mais variadas vertentes, com o objetivo de converter o mesmo em ações assertivas para os objetivos produtivos pretendidos.

Trata-se de um sistema de gestão agrícola que proporciona uma exploração mais racional dos sistemas produtivos, levando ao aumento da rentabilidade e da sustentabilidade e à minimização dos impactos ambientais. Tal passa, essencialmente, por ter mais conhecimento de como usar, de forma controlada e sustentada, os recursos ambientais, biológicos e tecnológicos, para assim se fazer uma agricultura mais rigorosa e, portanto, mais precisa.

Para o advento da Agricultura de Precisão, a evolução das tecnologias foi a condição necessária, à qual se juntou uma crescente preocupação com a prossecução de uma atividade agrícola praticada de forma sustentável, em termos técnicos, económicos e sociais. De facto, é consensual que foi o desenvolvimento de sensores de monitorização, de instrumentos computacionais, de sistemas robóticos e dos novos meios de transmissão de dados de forma rápida e acessível, que verdadeiramente permitiram concretizar os conceitos associados à Agricultura de Precisão.

Neste sentido, podemos afirmar que a Agricultura de Precisão é uma realidade na nossa empresa. Temos caminhado no sentido de alcançar prescrições e práticas culturais cada vez mais ajustadas a cada cultura, em cada momento do seu ciclo vegetativo, tendo em conta os ciclos de produção e colheita, permitindo otimizar, de uma forma global os processos e, consequentemente, os resultados alcançados, assim como os consumos, em vários âmbitos, e o impacto que estes processos têm. Para tal, na Hidro Ibérica, temos desenvolvido projetos com recurso a modernos softwares (IRRICAD) que projetam Sistemas de Rega eficientes, minimizando os consumos de água; recorremos a equipamentos para recolha de dados do solo, das plantas e do ambiente e prestamos serviços de recomendação de rega. Recorremos à informação proveniente das sondas de humidade, das estações meteorológicas, dos estudos de condutividade elétrica do solo, entre outros. É, claramente, uma área de interesse crescente, sobre a qual se tem registado um intenso e diversificado trabalho de investigação e desenvolvimento, vindo a produzir soluções cada vez mais sofisticadas, abrangentes e eficientes.

 

Quais as mais valias em termos de assistência/acompanhamento que a sua empresa consegue garantir aos seus clientes?

No nosso ponto de vista, o que nos diferencia da concorrência é o tratamento personalizado ao Cliente. É aquilo que usualmente apelidamos de “feito à medida” para o Cliente. Gostamos de acompanhar o Cliente desde o primeiro momento e com ele projetar e acompanhar todas as fases da obra, para que, em parceria, se idealize e construa um projeto até ao fim. 

O facto de sermos uma empresa PME familiar permite-nos versatilidade e agilidade, indo ao encontro das expectativas dos agricultores, jovens agricultores e empresários para, em conjunto, conseguirmos concretizar os objetivos traçados. Somos detentores da certificação de qualidade norma ISO 9001, o que é, por si só, um fator que transmite tranquilidade ao cliente, pois sabe que, pelas nossas mãos, vai receber um acompanhamento de excelência certificado.

A preocupação com o rigor e a formação dos nossos técnicos é uma constante que se traduz numa resposta diária às várias solicitações dos Clientes no decurso das Obras e Assistências Técnicas. A importância da resposta atempada e eficaz às solicitações para as Assistências aos Clientes são umas das prioridades da Hidro Ibérica. 

A formação contínua dos nossos técnicos nas áreas agronómica, mecânica e eletrotécnica, é uma das preocupações e prioridades da empresa, pois acreditamos na necessidade da atualização permanente com informação sobre as novas tecnologias, soluções e produtos que satisfaçam as necessidades dos nossos Clientes e das suas culturas.

O facto de trabalharmos com equipas mistas, compostas por técnicos muitos jovens e técnicos séniores, permite-nos beneficiar da experiência e sabedoria de uns e da abertura à inovação e energia dos outros.

 

Tendo como foco a sustentabilidade do regadio, que soluções, para economia no consumo de água, conseguem garantir?

“O futuro passa por consumir água de uma forma racional e sustentada uma vez que este precioso bem será cada vez mais escasso”. Razão pela qual a Hidro-Ibérica preocupa-se, desde o primeiro momento, em Projetar Sistemas de Rega recorrendo a modernas ferramentas de cálculo que permitem otimizar/minimizar os consumos de água, bem como recorrer a estudos de condutividade elétrica do solo, informação proveniente de sondas de humidade e estações meteorológicas.

 

Quais as principais áreas geográficas / sectores de atividade / culturas onde a sua empresa atua?

A Hidro-Ibérica desenvolve a sua atividade em todo o Pais, com destaque para o Ribatejo onde está sediada em Salvaterra de Magos. Tem delegações em Castelo Branco, Avis e Elvas. Nos últimos anos tem vindo a realizar Projetos em Angola, nomeadamente no Bengo, Bie e Huambo.

 

Qual é o papel da inovação/investigação/tecnologia na vossa atividade?

A Hidro Ibérica está envolvida em projetos de inovação e investigação, em articulação com os seus principais parceiros: a AGROGLOBAL e a AGROMILLORA, nos campos de ensaio de amendoal de sequeiro e avelã de regadio em Valada do Ribatejo, no Cartaxo, Ribatejo. Damos de seguida dois exemplos:

 

I. AMENDOAL DE SEQUEIRO 

O primeiro ensaio de amendoal de sequeiro em Portugal situa-se nos campos da Agroglobal.

Após alguns anos de investigação, desenvolvimento e ensaios levados a cabo pela AGROMILLORA, chegou ao mercado mundial um novo conceito de Amendoal de Sequeiro: trata-se de uma modalidade de cultivo, em sebe, adaptada a terrenos frescos de sequeiro (> 400 mm/ano). As variedades que melhor se adaptam a este sistema de cultivo de sequeiro, em sebe, são autoférteis e de ciclo curto, ou seja, são as que têm um período mais curto entre a floração e a colheita, reduzindo assim as necessidades hídricas da planta. Para este sistema de cultivo, recomendam-se as seguintes variedades: a Penta, que apresenta o melhor comportamento, seguida de Avijor, sendo que a Soleta, pelo seu vigor e ciclo longo, se torna menos interessante.

Este primeiro ensaio em Portugal foi instalado no Campo de Valada do Ribatejo e está a ser monitorizado pela Hidro Ibérica. Possibilita aos visitantes da Feira vivenciarem esta cultura e obterem esclarecimentos técnicos prestados por especialistas da Hidro Ibérica e da AGROMILLORA.

Este ensaio apresenta as seguintes características:

Local de Plantação: AGROGLOBAL – Campo de Valada do Ribatejo (Cartaxo)
Plantação mecânica (GPS), em linha e camalhões
Variedades: Avijor e Penta

Esta inovação é uma alternativa para campos de sequeiro em regiões específicas, nas quais a pluviometria (> 400 mm/ano) garante uma produção uniforme.

Estas são algumas das características desta nova modalidade de cultivo de amendoal de sequeiro em sebe:

• O cultivo em sebe possibilita uma mecanização total (poda, tratamentos e colheita) e, consequentemente, uma minimização do recurso a mão-de-obra, usando os mesmos equipamentos do Olival ou da Vinha;

• Menor incidência de doenças e resistência à clorose;

• Esta modalidade autoenraizada demonstra uma boa resistência à seca, assegurando um desenvolvimento radicular potente em profundidade, o que lhe permite aproveitar ao máximo a humidade do solo;

• O seu melhoramento genético, máxima garantia sanitária e a produção de plantas in vitro é assegurado pelo Viveirista AGROMILLORA;

• As podas são mecânicas e devem orientar a sebe para uma formação paralelepipédica reduzida, com um máximo de 1,50-2,00 m de altura e 0,6 m de espessura por forma a possibilitar a entrada da máquina de colheita e facilitar os tratamentos fitossanitários;

• Obtém-se uma sebe mais reduzida em 60%, comparativamente com o sistema em regadio;

• Compasso 3,5 x 1,25 m (5.025 m3/ha), assegurando um maior equilíbrio entre as necessidades hídricas das plantas e a sua evapotranspiração. 

Estamos perante uma nova oportunidade de negócio recorrendo a uma cultura permanente de sequeiro, economicamente viável, com um investimento inicial mais baixo e onde a eficiência na utilização da água, dos tratamentos fitossanitários, dos adubos e da mão-de-obra são notórios. Também por este motivo, o novo sistema de cultivo do Amendoal de Sequeiro em Sebe pode ser adaptável para a produção biológica.

 

II. AVELEIRAS DE REGADIO 

O primeiro ensaio, em Portugal, em regime de regadio para aveleiras em sebe, foi realizado pela Hidro Ibérica na AGROGLOBAL.

O crescente interesse pelos frutos secos é uma realidade incontornável nos dias de hoje em Portugal e também em todo o Mundo. Em conjunto com a cultura da amêndoa, já instalada um pouco por todo o país, assiste-se agora à introdução de um novo modelo, em sebe, de aveleira, cultura até aqui plantada tradicionalmente.

Com esta nova proposta de modelo agronómico, a AGROMILLORA baseou-se na experiência noutros cultivos já anteriormente intensificados para o modelo em sebe, como o caso do olival e amendoal, de que foi pioneira há 25 anos, para apresentar uma solução viável, mostrando também uma forma de diversificar os investimentos agrícolas mantendo modelos agronómicos de alto valor acrescentado.

Olhando ao que tem vindo a acontecer com outras culturas lenhosas, é evidente que ainda há um caminho a percorrer para a total mecanização do cultivo da aveleira, mas com a certeza que este caminho passa pela progressiva intensificação das plantações.

Há uma entrada em produção mais rápida, a mecanização torna-se possível e há uma redução de custos de produção, mantendo-se a produtividade. Esta transição para árvores mais pequenas iniciou-se há mais de uma década, nos Estados Unidos (Oregon) e no Chile, onde gradualmente se transitou para plantações comerciais, com compassos mais estreitos (5x3 ou 5x2,5). Foram estas experiências, acompanhadas pela AGROMILLORA nos Estados Unidos, que levaram até à primeira plantação de aveleira, em sebe, na Europa, na mítica finca La Porxina (Espanha - 2013) de onde já tinha saído, anos antes, outra revolução agronómica, o amendoal em sebe.

Foi este modelo desenvolvido pela AGROMILLORA que despertou o interesse das principais indústrias de chocolate, nomeadamente da Ferrero Rocher, que apresentamos em completa estreia a nível nacional, no já bastante conhecido campo de ensaio da AGROGLOBAL em Valada do Ribatejo. Com o apoio técnico da Hidro Ibérica, este campo de ensaio está a tornar-se numa referência internacional, atendendo à credibilidade e rigor técnico que apresentam os ensaios que lhe são propostos. 

O primeiro ensaio em Portugal foi instalado no Campo de Valada do Ribatejo, onde irá decorrer a AGROGLOBAL 2021. Possibilitando assim aos visitantes da Feira vivenciar esta cultura in loco e obter esclarecimentos técnicos que serão prestados por especialistas da Hidro Ibérica e da AGROMILLORA.

Este modelo apresenta-se como uma alternativa muito viável para investimentos agrícolas em determinadas zonas de regadio, registando uma menor necessidade hídrica (2.500-3.000m3/ha) e uma maior resistência a geadas tardias, quando comparada com a cultura da amêndoa.

 

O Modelo

O modelo instalado nos campos de Valada do Ribatejo propõe um compasso de 4x2 (1.250 plantas/ha), com plantas autoenraizadas, sem porta-enxerto, tendo como variedade principal Tonda di Giffoni 80% e como polinizadores Tonda Gentile Romana e Barcelona. São variedades que produzem avelã com características organoléticas excelentes, com sabor intenso e muito procurado pela indústria do chocolate, nomeadamente pela Ferrero Rocher.

 

Preparação de solo

Como acontece na instalação de outras culturas lenhosas, torna-se fundamental uma boa preparação do solo, eliminando vestígios de cultivos anteriores como raízes, pedras, etc. Em solos compactos e pouco arejados recomenda-se a passagem de um subsolador, seguido de uma gradagem. Pelo conhecimento que temos do campo de ensaio da AGROGLOBAL, recomendamos a realização de camalhões para evitar problemas de drenagem e evitando assim problemas de asfixia radicular, entre outros.

 

Disposição de variedades em campo

A distribuição da variedade principal assim como dos polinizadores deve ser realizada da seguinte forma: 

•1 fila (Pólen A) + 3 filas Variedade Principal + 1 fila (Pólen B)

 

Com esta distribuição procuramos melhorar a eficiência da polinização e recorrendo a dois polinizadores, estamos a ampliar a janela de oportunidade em relação à polinização e a melhorar o rendimento da exploração. 

 

Plantação

A Plantação deve ser feita à mão ou à máquina, a uma profundidade de 10 - 12cm, o sistema radicular deverá ser enterrado a cerca de 3 - 4 cm. Enterrar a planta a maiores profundidades pode gerar problemas sanitários tais como problemas de anilhamento, podridão do tronco ou phythora.

 

Rega

A aveleira é uma cultura pouco resistente ao stress hídrico e apresenta uma baixa capacidade de regulação estomática, pelo que se deve dedicar especial atenção a estes fatores. O sistema de rega mais usado é a gota-a-gota e o débito anual de água devem rondar os 2.500-3.500 m3/ ha, repartidos entre Abril e Setembro.

Estes Campos Experimentais de Amendoal de Sequeiro e Avelãs de Regadio na AGROGLOBAL foram realizados recorrendo ao acima mencionado serviço “Chave na Mão”, prestado pela Hidro Ibérica, que consiste em dimensionar e executar o projeto, mobilizações de solo e fornecimento e plantação da cultura.

Estamos perante uma oportunidade inovadora de negócio, recorrendo a uma cultura permanente, altamente viável economicamente, onde a eficiência na utilização da água, dos tratamentos fitossanitários, dos adubos, das podas e colheitas (mecanizadas) e da mão-de-obra são notórios. Também por este motivo, o novo sistema de cultivo de Aveleiras em sebe poderá ser adaptável para produção biológica.

 

Têm alguma novidade ou investimento a apresentar em breve?

Como novidade, no período pós COVID, destacamos a criação da nossa LOJA ON-LINE HIDRO IBÉRICA. Trata-se da primeira loja on-line para venda de Produtos para Sistemas de Rega em Portugal e surgiu da necessidade de responder à procura de peças pelos nossos Clientes.  Com a pandemia, tivemos de inovar e procurar responder às necessidades de quem nos procurava e esta foi a resposta que encontrámos. “A agricultura nunca pode parar” e a solução passou por sediar a nossa loja on-line no site da Hidro Ibérica (www.hidroiberica.pt), sendo extremamente fácil de utilizar. Venha visitar-nos!  

Uma outra grande novidade, a apresentar brevemente, vem na sequência da adesão à compra de peças na loja on-line e por isso, em parceria com a AGROMILLORA, estamos a programar a venda on-line de plantas, o que significa que oportunamente será possível adquirir na nossa loja as variedades mais comuns de OLIVEIRAS (Arbequina, Oliana, Arbosana, Sikitita, OAC-01, Koroneiki, Lecciana) e de AMENDOEIRAS (Soleta, Isabelona, Guara, Avijor, Penta).

Estamos sempre à procura de novidades e de novas formas de melhorar os nossos serviços, sempre com o foco na nossa missão de gerir com rigor e profissionalismo o interesse dos nossos Clientes, procurando a excelência ao nível dos produtos e serviços, tendo em conta a satisfação do Cliente.

 

informação retirada de comerciomaquinas.com

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